A cardiologia é a especialização da medicina centrada na análise do coração. Os cardiologistas, por conseguinte, podem realizar diagnósticos e prescrever tratamentos relacionados com transtornos deste órgão.

Embora os requisitos variem em função do país, geralmente os cardiologistas são médicos e cirurgiões que depois se especializam na área correspondente. Um especialista em cardiologia deve estar em condições de atender pacientes com qualquer tipo de problema cardíaco e de realizar tarefas de prevenção para minimizar o aparecimento deste tipo de doenças.

As cirurgias fazem parte da rotina de um médico. No caso do cardiologista, ele se habilita a fazer alguns procedimentos que serão apresentados a seguir.

  • Pontes de safena

Nessa cirurgia, são feitas pontes de safena que passam por obstruções criadas por placas de gordura nas artérias coronárias. O procedimento é recomendado para quem já teve infarto.

  • Válvulas

Mitral, aórtica, tricúspide e pulmonar são exemplos de válvulas que contribuem para o sangue ser conduzido ao coração. Quando alguma delas não tem o desempenho adequado, o correto é fazer a substituição ou o reparo.

  • Correção de doenças congênitas

Trata especialmente das doenças congênitas cardíacas que aparecem no paciente desde o nascimento. Uma das mais comuns é o “defeito do septo atrial”.

  • Marca-passo

Essa cirurgia é feita para implantar pequenos geradores de impulsos elétricos.

  • Transplante

É uma cirurgia bastante complexa e exige muita habilidade e conhecimento do cardiologista. Ela é feita em pacientes que estão em um estado mais grave, com risco de morte.

O ozônio, por sua multiplicidade de ação, melhora os fatores de risco de doenças cardiovasculares. Por exemplo, a hiperglicemia através de diferentes caminhos é conhecida por promover o estresse oxidativo que está relacionado a complicações vasculares do diabetes. A terapia de ozônio tem sido demonstrada para reduzir os valores da glicemia para normalizá-los por um efeito sobre a suscetibilidade à insulina, de modo que a importância que ela tem na prevenção do AVC no paciente diabético é inferida, além de seus efeitos benéficos no metabolismo celular e estimulação de mecanismos endógenos para enfrentar o estresse oxidativo crônico e mantido sofrido por esses pacientes.
Deve-se notar que a inflamação é um mecanismo-chave da aterógena e a rápida progressão da doença arterial coronariana. Quando o estímulo inflamatório é persistente ou repetido continuamente, ocorrerá inflamação crônica, que pode destruir o tecido e/ou causar a perda de funcionalidade do órgão afetado. Nesse sentido, deve-se notar que o ozônio tem conhecido a ação anti-inflamatória, uma vez que diminui a produção de prostaglandinas.
Portanto, o ozônio age endógenamente na aterógena e também na rápida progressão da doença arterial coronariana, o que diminui o aparecimento de complicações. Estudos em modelos animais têm demonstrado que a aplicação retal de ozônio tem um efeito protetor do endotélio vascular, bem como uma ação regulatória de concentrações de óxido nítrico endógeno, descritas como um fator relaxante derivado do endotélio.
O ozônio quando usado sistemicamente tem ação direta em glóbulos vermelhos. Aumenta sua capacidade de transporte de oxigênio e faz com que seja cedido aos tecidos com mais facilidade, além de aumentar sua área de troca. Além disso, melhora suas propriedades reológicas, há um aumento em sua elasticidade, o que lhes permitirá penetrar através dos capilares sanguíneos. Tudo isso melhora a troca de substâncias entre os tecidos sanguíneos e corporais circulantes, aumentando a pressão parcial de oxigênio e a oxigenação dos tecidos, evitando assim eventos isquêmicos. Assim, melhora a irrigação cerebral e o aumento da oxigenação permite maior produção de energia (aumento da produção de ATP). Além disso, sistemas de defesa antioxidantes são estimulados, para reduzir os danos que espécies de oxigênio reativo podem causar quando não são controladas.